quinta-feira, 5 de junho de 2014

Religiosidade ou Religião?

Existe diferença entre uma coisa e outra?
sim!
A religiosidade é estar em contato com sigo mesmo, ou seja, com o seu EU real.
Mas será que é isso que a religião nos proporciona?
A religião serve como muleta para alguns se apoiarem, mas porque se apoiar na muleta se você não está com a perna engessada?
A religião não deixa você se conhecer, ela não deixa você conhecer o Deus que você é. Quando você faz parte de uma religião você deixa de ser você, e passa a carregar uma marca, um rótulo uma bandeira.
Por isso existe tanta guerra no mundo, a religião joga uns contra os outros. Ela faz você esquecer que é um ser humano, ela te faz ser um evangélico, um católico, um budista, um espírita, um umbandista e por aí vai...
Mas ela nunca vai deixar você viver em paz e ser o senhor do seu próprio destino. Ela vai fazer você lutar por uma causa, defender uma suposta verdade, e adorar um Deus hipotético que você nem mesmo sabe quem é. Por isso, se você quiser conhecer o seu EU real que está além de tudo isso que você pensa ser, liberte-se das amarras da religião, mergulhe para dentro de si mesmo e deixe o seu coração te guiar.

Paz e Luz

Lucas Silva

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Religiosidade é diferente de religião

Para mim, religião é uma qualidade, e não uma organização. Todas as religiões que existem, e elas não são em número pequeno – há trezentas religiões no mundo –, todas elas são rochas mortas. Elas não fluem, não mudam, não se movem com os tempos. E qualquer coisa que esteja morta não vai ajudar você, a menos que queira fazer um túmulo; então talvez a rocha possa ser útil.

Todas as assim chamadas religiões têm feito túmulos para você, destruindo a sua vida, o seu amor, a sua alegria e enchendo a sua cabeça com fantasias, ilusões e alucinações a respeito de Deus, do céu e do inferno, da reencarnação e de todos os tipos de asneira.

Confio na fluência, na mudança, no movimento... porque essa é a natureza da vida. Ela conhece apenas uma coisa permanente, que é a mudança. Só a mudança nunca muda, todo o resto muda. No outono, as árvores ficam nuas; todas as folhas caem sem reclamação; silenciosamente, em paz, elas se unem outra vez à terra de onde vieram.

As árvores nuas contra o céu têm uma beleza própria, e deve haver uma tremenda confiança em seus corações, pois elas sabem que, se as folhas velhas foram embora, as novas virão; e logo folhas novas, mais jovens e mais delicadas, começam a surgir.

Uma religião não deveria ser uma organização morta, mas um tipo de religiosidade, uma propriedade que inclui verdade, sinceridade, naturalidade, um profundo relaxamento em relação ao cosmos, um coração amoroso, uma afabilidade para com o todo.

Osho, em "Religiosidade é Diferente de Religião"




                                                                                                                                                                                       

Religiosidade sem religião

A religião o impede de ser religioso. Ela o envia para os mosteiros, para os templos, para as igrejas. Ela ensina você a rezar para um deus hipotético com o qual você nunca encontrou, com o qual ninguém jamais encontrou.

O verdadeiro templo está por toda a sua volta, sob as estrelas, sob a verde folhagem das árvores, ao lado do oceano. O verdadeiro templo está por toda a volta e o verdadeiro deus nada mais é que o fenômeno vivo e consciente dentro de você.

Onde houver vida, onde houver consciência, ali está deus.

E quando você chegar à experiência máxima de consciência, você se torna um deus. É direito natural de todo mundo tornar-se um deus, não adorar Deus, mas tornar-se um deus.

Osho, em The Osho Upanishad
(fonte: www.oshobrasil.com.br)